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As Quatro estações das Adolescentes

As Quatro estações das Adolescentes

17
Mar20

Review "Anne with an E": uma série linda para refletir

Oláaa!

Desde já peço desculpa por ter estado tanto tempo sem vir aqui publicar, mas não pude por causa dos testes. Nos momentos que até poderia ter vindo aqui estava sem muita vontade, portanto preferi não escrever nada. Tinha ainda 1 post para publicar nos rascunhos, mas não tinha acabado portanto...

Se estive muito tempo sem aqui vir, agora vou voltar mesmo e trazer-vos mais posts. Devido ao encerramento de escolas, à quarentena, ao coronavírus vou ter muito mais tempo para cá vir. Não vou ter de estudar para testes, fazer apresentações, portanto vou mesmo dedicar uma parte do meu tempo desta quarentena para vos trazer conteúdo!

Assim, volto agora para vos falar de uma série muito especial: Anne with an E! Vocês podem (e devem eheh) aproveitar este tempo de quarentena para ver esta série. É maravilhosa! Digo-vos já que este não é o meu género preferido ou eleito de séries e filmes, mas adorei completamente e maratonei as 3 temporadas num ápice. Agora até estou a ver a série pela segunda vez eheh Sendo que eu nunca vejo as séries mais que uma vez :) "Anne with an E" conta com 3 temporadas incríveis, sendo baseada no livro de 1908 "Anne of Green Gables", cuja autoria pertence a Lucy Montgomery. Dou-vos já uma notícia que me partiu o coração: a série foi cancelada. No entanto, eu ainda tenho esperança de que renovem, se não for a Netflix outro serviço de streaming, tal como a Disney +. Os fãs da série ainda não se renderam, há petições, colocam várias hashtags relacionadas com uma renovação, já pediram para várias plataformas de streaming renovarem, fizeram cartazes relacionados com tudo isto. Enfim, eu espero mesmo que haja 4ª temporada e ainda muitas mais eheh A esperança é a última a morrer!

A série é produzida pela CBC e distribuida pela Netflix. A época retratada são os finais do século XIX. É incrível como uma série passada nesta época consegue abordar assuntos tão atuais, tais como: racismo, homofobia, assédio, adoção tardia, liberdade de expressão, feminismo, amor próprio, bullying, definição de famíliamachismo. Aborda ainda temas da época como a escravidão, o extermínio dos índios e todo o progressismo e caminho para o feminismo. No entanto, estes assuntos são abordados com uma leveza e delicadeza magnífica, que não nos faz achar deste modo pesado ou até secantes. Achamos só maravilhoso!

Posso dizer-vos também que aprendi muitas lições ou reforcei. Às vezes, digo àlgumas frases da série, identifico-me com a Anne, recordo-me de algo que passou na série ou aprendi, enfim.

Bem, tal como na review de Prison Break vou dar-vos uma sinopse da série e a minha opinião (longa). No entanto, desta vez decidi não trazer spoilers (na verdade, dei uns mini-spoilers, mas não são significantes para a ação da história e o decorrer, são apenas pormenores).

Acho que já falei demais, portanto vou mesmo passar à próxima parte eheh :)

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Sinopse: Anne é uma menina órfã muito inteligente, criativa e imaginativa que já passou por muitos abusos físicos e psicológicos. Assim, ela usa a sua vasta imaginação como um escape a todos os seus problemas. Esta acaba por ser adotada por dois irmãos solteirões, Marilla e Mathew Cuthbert, que inicialmente pretendiam um rapaz para os ajudar no campo. Assim, a Anne acaba por mudar a vida da sua família adotiva e ter um impacto em toda a vila de Avonlea. A história passa-se no fim do século XIX, abordando vários temas atuais, tais como, a homofobia, o bullying, a adoção tardia e a definição de família, o machismo e o feminismo, o assédio, a auto-aceitação e amor próprio, a menstruação, o racismo e a escravidão da época, a xenofobia e o extermínio dos índios.

A minha opinião: Ora bem, posso dizer-vos que tenho tanta coisa para falar que nem sei por onde começar. Adorei a personagem da Anne! Ela é criativa, imaginativa, inteligente, tagarela, por vezes fala sem pensar, questiona muitas coisas, não se contenta com o machismo existente na época, adora conhecer pessoas diferentes. Eu identifico-me um pouco com ela, porque também sou tagarela, adoro conversar, questiono muitas coisas, às vezes falo sem pensar, acredito que devemos lutar pelo que queremos, tenho um sentido de justiça. Ela é muito dramática, ou está super contente, tagarela, eufórica ou está triste, zangada. Não tem muito um meio-termo. A Anne é, sem dúvida, a minha personagem favorita. Nas primeiras temporadas, ela não gosta da sua imagem, de ser magra, sardenta, ruiva. Só me apetecia abaná-la e dizer-lhe que é gira. A sério, eu acho-a muito querida com as tranças ruivas e ela não gosta delas, por causa da sociedade. Que raiva! Adorei o papel da atriz que a representou, a Amybeth McNulty. Os monólogos estão incríveis, a interpretação está maravilhosa. Btw, a Anne amadureceu TANTO na 3ª temporada! Este é simplesmente mais um ponto a favor da Amybeth, representou a Anne lindamente! Acho também que todos os atores interpretaram as suas personagens incrivelmente.

Adorei a cena em que lhe veio a menstruação, sendo que depois conversa sobre isso com as colegas de turma. Gostei muito como o assunto foi abordado. Além disso, a cena inicial sobre esse tema foi mesmo cómica para mim ahah Aquele tema era completamente tabu naquela época. Algumas meninas faltavam às aulas quando estavam menstruadas, só porque podia haver um acidente e ficarem com o vestido manchado. Meu Deus! Há uma rapariga que até considera a menstruação nojenta, sendo que a Anne lhe responde logo de que é maravilhoso elas conseguirem criar alguém. Ótima resposta! 

A Anne tem um ótimo sentido de justiça, defendendo logo alguém quando é acusado sem fundamento. Por exemplo, quando as pessoas são cruéis simplesmente porque sim, quando são preconceituosas, machistas, racistas, homofóbicas,... Ela demonstra o seu modo de olhar para a vida, a imaginação, a criatividade, o seu sentido de justiça, o seu dramatismo logo que chega a Avonlea. A Anne defende alguém quando este está a ser alvo de preconceito, quer seja sexismo, homofobia, racismo, ... 

Além disto, por mais porcarias que as pessoas façam à Anne, ela trata-as sempre sem rancor. Ela é realmente uma rapariga que me inspira 🖤

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Bem, falando agora em relação às outras personagens. Adorei os irmãos Matthew e Marilla Cuthbert! O irmão é um homem muito sensível e carinhoso, principalmente para a Anne, sendo que a adorou logo inicialmente. Ele tem um coração de ouro. É mesmo querido! Por um lado, ele é um homem um pouco diferente dos outros da sua época, uma vez que não é tão machista, não se opõe a muitos movimentos revolucionários. Por sua vez, a Marilla é uma mulher um pouco fria e severa, mas logo percebemos que também tem bom coração. Adorei ver a relação dela com a Anne. Inicialmente julguei que fosse muito fria, mas depois compreendi que é mesmo boa pessoa e querida. Nos primeiros episódios não gostava muito dela, mas a partir do 3º comecei a adorá-la eheh As conversas dela com a Anne são sempre giras para assistir. Tal como o irmão, ela é uma mulher carregada pelos traumas do passado. Quer seja a morte precoce de um outro irmão, a morte e o facto de ter tido de prestar apoio à mãe nos momentos mais difíceis, cuidar do Matthew,... (não digo mais para não ser spoiler).

A Rachel é simplesmente a fofoqueira de Avonlea. Por vezes, apetece rir com as coisas que ela diz e faz, mas na maior parte das vezes apetece esganá-la ahah No entanto, notou-se a evolução dela ao longo das 3 temporadas, sendo que gostei muito da personagem dela na 3ª. Eu detestei-a logo no primeiro episódio por uma certa ação que teve, mas depois comecei a detestá-la menos até suportá-la e, por sua vez, gostar dela.

A Diana é a melhor amiga da Anne, sendo que adoro aquela amizade. No entanto, na minha opinião, por vezes parece que existe mais que uma amizade eheh Ela é um pouco pressionada pela mãe para ser a "mulher perfeita". Assim, adoro os momentos em que a Diana é um pouco mais louca ou toma atitudes diferentes. Na 3ª temporada é até exibida a pressão que ela exigia a si própria ao mesmo tempo que queria ter mais liberdade. Acabava por ser um misto. A irmã dela é maravilhosa, a Minnie May eheh Que engraçada! A tia da Diana é uma poderosa mulher, adorei ver o papel dela na série. Teve um grande contributo para a vida da Anne, para a vida do Cole, essas duas últimas personagens conseguiram aprender muito com ela, sendo que adorei ver essa evolução!

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A Ruby é outra amiga da Anne, juntando-se à Diana e à sua melhor amiga para ter um clube literário. Ela é uma rapariga muito querida e até carente. No início não gostava muito dela, mas logo comecei a adorá-la, juntamente com a Anne e a Diana. Nas duas primeiras temporadas era muito obcecada por um certo rapaz, o que a tornava um pouco desinteressante. No entanto, na terceira temporada foi o desapego que adorei! Chama-se evolução!

O Gilbert é um dos melhores rapazes da série. É um dos poucos homens não xenófobos da época. Aceita toda a gente, tem uma bela amizade com um negro vendo-o como igual, como irmão, o que naquela época era inapropriado. Não é machista, sendo que até apoia as ideias da Anne. Ele e a Anne são o melhor ship ahah: Shirbert! 

O Cole é outro dos melhores rapazes da série. As pessoas no geral têm muito preconceito em relação a ele, pelo simples facto dele ser gay. Até pessoas que deviam defendê-lo são horríveis para ele. O Cole é um excelente artista também, faz obras incríveis! A Anne é das poucas amigas que ele tem, sendo que formam mesmo uma bela amizade. Adoro! Através daquela personagem conseguimos perceber a homofobia existente na época. Ele evolui imenso conseguindo ficar com uma auto-estima mais elevada e mais auto-confiante. Conseguiu superar tudo graças às suas duas amigas: a tia da Diana e a Anne. Assim, a homofobia é um assunto presente na série. No entanto, tal como os outros assuntos abordados, é tratado com uma leveza impressionante.

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O Bash é o amigo negro do Gilbert, sendo uma ótima personagem para atentarmos o racismo existente na época.Vemos também que as pessoas ainda o observam como um escravo, quando a escravidão já tinha acabado no Canadá. Até a sua própria mãe o trata pior do que trata aos brancos, horrível! Também o shippei imenso com uma certa rapariga do gueto eheh O Gilbert e a Anne são as únicas pessoas que o tratam totalmente como iguais. 

O Jerry é o rapaz que ajuda a família Cuthbert em Green Gables. Ele é um francês muito querido, proveniente de uma família pobre. Adorei quando a Anne se voluntaria para lhe ensinar a ler e escrever. Que fofos! Ele acaba por ser um pouco ingénuo e não querer muito, uma vez que foi habituado assim, já que é pobre.

A Prissy foi aquela personagem que evoluiu imenso na 3ª temporada, sendo que a adorei! Todo o empoderamento, o facto de estar mais feminista numa família absolutamente machista. O irmão dela também não ajuda e é horrível: machista, racista, homofóbico, xenófobo...

Por sua vez, a Miss Stacy, uma mulher progressista que não usa espartilho, utiliza a bicicleta para se deslocar, não se importa com a opinião alheia, utiliza calças àlgumas vezes, expressa os seus sentimentos através de arte, ensina as crianças de um modo não convencional trouxe ainda mais reforço do feminismo para a história. Tal como a Anne, a professora foi julgada inicialmente ao chegar a Avonlea. Ambas são pessoas diferentes, progressistas, expressam-se muito, estão à frente da sua época. São as duas mulheres inspiracionais e feministas!

Existem mais personagens que considero maravilhosas, mas sinto que já escrevi demais, poderia tornar-se maçante. 

Bem, deixando agora de falar nas personagens esta série é mesmo incrível! Os cenários são muito bonitos. Podemos também aprender um pouco de como se vivia naquela época ao ver a série. Há vários costumes presentes interessantes. A música de entrada também é super gira eheh A própria banda sonora da série é maravilhosa, parece que aquelas músicas se enquadram perfeitamente na série, na Anne, em tudo!

Adorei o facto da série demonstrar o feminismo. Naquela época, a sociedade ditava que o lugar das mulheres era a cuidar da casa e dos filhos, a preocuparem-se em serem boas esposas. BOAS ESPOSAS! Como é que é possível? No entanto, a Anne repudiava este facto, sendo uma feminista sem saber. O "sonho" de algumas raparigas era serem boas esposas, pelo menos era o que a sociedade ditava. A Anne era uma rapariga à frente da sua época, uma vez que quebrava tabus. Ela queria casar-se, viver o verdadeiro amor. No entanto, queria apaixonar-se e casar-se SEM ter as responsabilidades de ser uma "boa esposa", de simplesmente cuidar da casa. 

Outro conceito introduzido na série são as famílias não tradicionais. Desde a família dos Cuthbert, dois irmãos que adotaram uma menina, representando eles o papel de pais; até à família formada pelo Bash e o Gilbert, dois homens que se viam mutuamente como irmãos, mas eram muito diferentes.

O assédio sexual também é abordado, sendo que naquela época era normal os rapazes levantarem as saias das raparigas. Além disto, se um rapaz abusasse de uma rapariga a culpa era da rapariga. Como é possível?! Eles fazem porcaria e elas é que têm de ser mal vistas pela sociedade! Alguns pais das raparigas ainda iam pedir desculpa. Meu Deus! Pedir desculpa pela porcaria que NÃO fizeram.

Anne with an E é também uma série muito poética. A protagonista é uma leitora e sonhadora que adora professar as palavras mais belas e difíceis que existem para expor os seus sentimentos, as suas opiniões e nomear as belezas da vida. Ela é dona de uma personalidade que não aguenta estar calada perante a vida e o sofrimento imposto a si própria e aos outros pela sociedade.

Não sei o que posso dizer mais! Simplesmente vejam! A série passa mensagens maravilhosas, trata assuntos atuais e importantes de uma forma leve. "Anne with an E" é uma série tão boa que tenho imensa coisa para dizer, mas ao mesmo tempo nem sei como o fazer. A série fez-me refletir, dar valor ao que tenho, reforçar os meus valores, ensinar-me lições.

Anne with an E (2) - Cópia.png

Finalizando, recomendo mesmo que vejam a série! Principalmente agora em tempos de quarentena, em que temos muito tempo livre. Se vocês já viram Anne with an E não se esqueçam de deixar a vossa opinião aí na caixa de comentários. Se ainda não viram, deixem aí aquelas séries que vocês adoram. Assim, aproveito para ter as vossas recomendações de séries que posso ver agora na quarentena. Btw, eu pretendo trazer mais posts relacionados com esta série, tais como lições que aprendi com a série, melhores momentos,... Vocês gostavam de ter estes conteúdos no blog? Tenho também a intenção de ler o livro "Anne of Green Gables", de Lucy Maud Montgomery, que é o livro em que a história foi baseada :)  

Btw, na minha conta do blog do Pinterest eu tenho uma pasta de Anne with an E. Se quiserem lá ir basta irem à coluna lateral, na parte onde diz "Sigam-me" carreguem no ícone do Pinterest ;)

Beijinhos <3

15
Jan20

Review "Prison Break"

Oláaa!

Hoje trago-vos algo que nunca trouxe: uma review de uma série. Eu já vos falei um pouco sobre séries, mas nunca tinha trazido uma review. Agora, vou falar-vos sobre a minha série preferida: Prison Break. Okay, ainda só vi 3 séries completas, mas esta é qualquer coisa de especial. É mesmo mesmo incrível! Então, um pouco antes das férias do verão passava um anúncio na televisão em que um ator falava sobre esta série. O meu pai acabou por me dizer, que a série de que estavam a falar era muito boa. Eu acabei por encontrar a série de uma forma que eu nem sequer tinha muito interesse em ver esta série. Mas quando encontrei a série ao acaso, acabei por querer ver, já que nunca tinha visto uma série e naquele momento tinha uma oportunidade para ver. Vi e apaixonei-me completamente por Prison Break. Esta é uma série de crime, ação e drama desenvolvida pela Fox. Foi criada em 2005 e tem 5 temporadas. Supostamente ia haver uma sexta temporada em 2019/2020, mas infelizmente acho que já não vai haver. Eu adorava, mas pelo que eu vi e pesquisei penso que já não vão fazer uma sexta temporada. Mas bem, vou falar-vos da história da série e dar-vos a minha opinião. Em relação à opinião, eu não vos vou dar spoilers. No entanto, a partir de uma parte da opinião eu vou querer dar-vos spoiler, e aí eu aviso-vos antes de começar. Portanto, podem ler à vontade a minha opinião sem spoilers e, se quiserem, também com spoilers. Sem mais demoras, vamos lá! 

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Sinopse: Michael Scofield é um engenheiro cujo QI é maior que o da maioria das pessoas. O seu irmão, Lincoln Burrows, foi condenado à morte na cadeira elétrica por supostamente ter cometido um homicídio. No entanto, Lincoln jura a pés juntos que não cometeu esse crime. O irmão acaba por acreditar nele. Assim, Michael assalta um banco para conseguir ir para a prisão onde o seu irmão está, Fox River, com o objetivo de fugirem da prisão. Para conseguir alcançar este objetivo Michael tatuou a planta da prisão e diversas pistas que servem para a fuga no seu corpo. Assim, envolve-se nesta aventura na prisão com o objetivo de salvar o seu irmão da morte

 

A minha opinião:

  • Focando agora na primeira temporada, foi a que mais gostei! A temporada é toda sobre a fuga da prisão, como eles a vão fazer, os problemas,...Para começar, foi muito viciante. Eu acabava de ver um episódio, queria logo ver todos os outros. Os episódios acabam todos no preciso momento em que alguma coisa super relevante acontece e temos de ver o próximo episódio para descobrir. Eu vi esta temporada mesmo muito depressa. Adorei também a temática da tatuagem do Michael. Lá estão todas as pistas sobre fuga da prisão e as plantas da mesma disfarçadas com desenhos, o que é essencial para fugirem. Acho que foi mesmo muito giro e ele teve uma ideia brilhante

 

  • Gostei imenso do facto do Michael se sacrificar para salvar o irmão. Ele era um engenheiro inteligentíssimo. Abdicou da sua carreira, da sua própria vida, para ir para a prisão fazer uma fuga com o irmão. Além disto, de certa forma havia o risco de morrer, se os guardas prisionais ou os polícias disparassem durante a fuga. Eles gostam mesmo muito um do outro, apesar do Mike ser o rapaz certinho, inteligente e o Linc o rebelde, bad boy. Viveram muito tempo sozinhos, porque os pais morreram/desapareceram, e apoiam-se muito um ao outro. Têm uma relação incrível!

 

  • Esta série também nos ensina várias lições de vida. Temos de ter muita fé para cumprir objetivos (mas não é fé religiosa, como o Scofield diz), se acreditarmos que conseguimos cumprir os objetivos vai ser muito mais fácil. Devemos também saber adaptar o nosso plano às dificuldades que vivemos. O Mike e o seu grupo passaram por vários obstáculos que não estavam previstos. O Scofield tinha um plano, mas nunca conseguimos cumprir o plano a 100%. Assim, ele adaptava o plano às dificuldades que surgiam. Aprendemos também que a força não é tudo. Por exemplo, para os irmãos fugirem da prisão não precisaram de força. O Mike usou a sua inteligência para fazer um plano e conseguir sair positivo daquilo tudo. Não é por não termos força física que não vencemos as dificuldades. A maior força é a mente! 

 

  • Falando agora das personagens. Fox River (já repararam que a série é da Fox e o nome da prisão tem Fox no nome? Isto foi muito átoa mas pronto ahah) é uma caixinha de surpresas. Portanto, vou começar com as personagens que estão na prisão. O Michael é aquele rapaz giro, inteligente, bom líder, fugitivo de uma prisão. Adorei! Ele foge da prisão, mas tem uma razão muito forte. Não é uma simples fuga, só porque sim. Ele foge para salvar o irmão da cadeira elétrica. Se não fizer algo ilegal, tal como fugir da prisão, o irmão morre. Ainda por cima, o irmão supostamente nem sequer é culpado do crime que foi acusado. O Michael consegue fazer muitas coisas só com a sua inteligência. Utilizou o facto de saber engenharia para fugir duma prisão. Engenharia! Não é força física para fugir, é inteligência e planeamento! Ele tem um plano tão bom para fingir da prisão, que uma pessoa fica "OMG, como é que ele pensou nisto?". Por sua vez, o Linc é um bad boy, rebelde, sempre foi a "ovelha negra" da família. Ele adora o irmão, e na prisão acaba por ser um pouco julgado. Tem um filho que também o julga, porque acredita que ele realmente matou uma pessoa. O Sucre é uma personagem incrível. Ele é tão engraçado e tem um amor enorme pela Maricruz. Acaba por se tornar no melhor amigo do Mike. Sinceramente, não tenho muito mais a dizer que me lembre, mas adorei mesmo o Sucre. Depois temos o amor do Michael, a Sara. É a médica da prisão. Adorei tanto a forma como ela e o Mike se apaixonaram eheh Gostei muito da personagem e de perceber os seus problemas, que acabam por parecer estranhos no início. O Bellick é o guarda prisional que eu ODIAVA. Ele era racista, homofóbico, preconceituoso. No entanto, na 3ª/4ª temporada comecei a gostar dele e a notar-se que até era boa pessoa. O T-Bag é outra personagem que odiava e vou odiar eternamente. Ele é tão mau. No entanto, quando ele começa a parecer ser melhor pessoa, acontece algo. Detesto-o! O Mahone é o agente do FBI de que eu não gostava muito, mas depois comecei a gostar e a achar que tem bom coração. Além disso, tem uma mente e uma esperteza muito boa.

 

  • Na série vemos toda a hierarquia da prisão, corrupção, racismo, homofobia. Acaba por ser um pouco irritante, mas acho que também é a realidade. Vemos todo o preconceito existente na prisão e como os guardas são muito corruptos. Há também uma hierarquia prisonal um pouco irritante. 

 

AGORA VOU PASSAR AOS SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA À QUARTA (São pequenas coisas que vos quero dizer)

  • Na primeira temporada, fiquei super espantada quando descobri que o Mike era casado. Como assim? Ele já estava super bem com a Sara. Também fiquei um pouco surpreendida quando soube que a Sara já tinha sido tóxico-dependente. Irritou-me muito quando a Maricruz começou a dizer que ia casar com o outro. Quer dizer, o Sucre ama-a e ela supostamente a ele e vai logo querer casar-se com o outro. Por amor de Deus! Eu até gostava do Charles e da sua gatinha. Eu não queria nada que ele tivesse morrido. Mas acabei por pensar "Pronto! Ao menos já era velhote." A cena deles passarem para o outro lado da corda foi bastante tensa. Mas ri-me quando o rapaz caiu ahah ao mesmo tempo que não queria que ele morresse e me senti culpada por rir eheh. 

 

  • Na segunda temporada, não gostava muito do Mahone, mas até gostava. Era assim, eu não sabia bem. Ele também parecia ser uma pessoa e depois mostrava outra completamente outra. Não gostei nada quando matou o Tweenner, ele era tão bom rapaz. Coitado! Adorei toda a fuga feita e o agente Mahone mostrou ser mesmo inteligente. Ele e o Michael são espetaculares. O Mike fez a tatuagem com as pistas e o seu plano e o Mahone tramáva-o porque também seguia a tatuagem. Era quase o jogo do gato e do rato. 

 

  • Na terceira temporada, fiquei um pouco triste quando o Michael foi parar à prisão do Panamá. No entanto, adorei toda a fuga que fez numa prisão violentíssima em que os guardas matavam logo quando alguém fugia. Eu fiquei um pouco chocada com tanta violência naquela prisão. Acho que naqueles momentos o Mike agradecia a Fox River. Na primeira o Linc foi preso injustamente, agora foi o Michael. Foi também aqui que mudei a minha opinião sobre o Mahone, o Bellick um pouco. Foi uma temporada um pouco estranha, também pelo facto da Sara não entrar.

 

  • A quarta temporada foi a que menos gostei. Acho que foi um pouco confusa e sem sentido. No entanto, viciei completamente à mesma ahah Não tenho assim muito a dizer, a não ser o final. Que porra foi aquela? Sem querer, eu já sabia como ia acabar, mas chorei à mesma e fiquei espantada por aparecer assim. Porquê? O Michael morrer não faz sentido nenhum. Se queriam acabar a série, punham todos felizes no final, exceto os vilões (eu e os finais felizes ahah). Porque é que o Michael morreu? Não faz sentido nenhum. Ainda por cima no episódio tem uma data de morte e no filmezinho tem outra. Eu gostei desse filme para percebermos o final, exceto o final horrível do Mike. Adorei a história, mas o Scofield morrer não devia fazer parte. Okay, eu fico mais aliviada por na quinta temporada ele "ressuscitar", mas mesmo assim. Eu quero muito ver a quinta temporada, mas não sei onde o fazer... 

FIM DO SPOILER

 

Bem, espero mesmo que tenham gostado. Eu nunca tinha feito uma review de uma série, mas adorei. Assim, fiz a review com spoilers e sem. Adorei! Digam-me aqui se já viram Prison Break ou não. Se já, o que acharam? Tiveram as mesmas reações que eu aos momentos da série? Se não, pensam ver? Acharam interessante? É que a série é mesmo boa ahah (já disse isto demasiadas vezes)

Beijinhos <33

 

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Eu quero fazer um post em que vocês me falam das vossas irritações na vida em geral e eu reago a estas. Eu gostava muito de fazer este post, mas para isso vocês precisam de participar. Podem utilizar as mensagens ou os comentários para me dizerem àlguma coisa que vos irrite (por exemplo: atrasos, lentidão, rapidez, pontualidade, teimosia, ego alto, enfim...vocês é que decidem o que vos irrita!) Fico a contar convosco eheh

03
Abr18

Review "Tomb Raider: o começo"

Resultado de imagem para tomb raider: o começo sinopse

 

Como vos prometi aqui está a review do filme que fui ver ao cinema:"TOMB RAIDER".

Sinopse: Aos 21 anos, Lara Croft sustenta-se fazendo entregas de bicicleta pelas ruas de Londres, ignorando a ideia de que o seu pai morreu (há 7 anos). Porém, a sua tutora (antiga) convece-a a assinar uns papeís para receber a herança, não querendo que Lara esteja a viver naquelas condições miseráveis. Quando os está a assinar recebe um objeto que a leva a tentar desvendar a estranha forma como o seu pai desapareceu indo ao último lugar onde ele esteve, iniciando uma perigosa aventura numa ilha japonesa...

A minha opinião: Adorei este filme!! Super...TUDO (menos mau, ahah)! Aconselho-vos imenso a vê-lo! Ouve algumas partes que me assustei mas adorei-o!! Como nunca tinha visto os outros filmes no final fiquei um pouco à toa, mas logo percebi!

E aqui vos deixo o trailer:

Espero que tenham gostado, beijinhos!

 

 

 

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